Relatório Final das Atividades dos Radioamadores Voluntários do Espírito Santo nas Chuvas de Dezembro de 2013

Vitória, 21 de Janeiro de 2014.

Para: Comunidade Radioamadorística Mundial e Sociedade em Geral

Prezados Senhores,

Este relatório tem como objetivo informar as atividades desenvolvidas pelos radioamadores do Estado do Espírito Santo, no auxílio às comunicações, durante o período de crise provocada pelas chuvas de Dezembro de 2013.

Em primeiro, gostaríamos de manifestar nossa real estima e apreço aos amigos radioamadores que estiveram nesta corrente solidária em prol dos que necessitavam. Também nossos agradecimentos à todo o pessoal da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros Militar, das Forças Armadas, e demais envolvidos, bem como ao povo do Espírito Santo que estiveram à postos para auxiliar os irmãos flagelados.

A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo nos deram o suporte para que nossas missões tivessem êxito, inclusive com a seção de uma sala que nos serviu de Base em nossas operações desde a Defesa Civil no Quartel do Corpo de Bombeiros em Vitória/ES.

O que é o radioamadorismo

O radioamadorismo é um hobby, e como tal, em sua maioria é praticado como um bom passatempo.

A necessidade de aprendizado, seja por conveniência do usuário do serviço, seja pelo incentivo dos demais colegas ou mesmo pela própria concepção da atividade (que tem como meta o aprendizado técnico operacional e o desenvolvimento de habilidades tais que permitam a seus praticantes saber como se comunicar das mais diversas formas e nas mais improváveis situações) redundam no aporte de habilidades que os capacitam à enfrentar situações das mais diversas e adversas.

O radioamador é um curioso, um experimentador e não raro, um inventor.
Alguns dos meios de comunicação tão presentes hoje em nossas vidas, tiveram seu início ou desenvolvimento, no radioamadorismo. Como por exemplo o Telex (para nós radioamadores, o Radio Teletipo, ou RTTY na sigla em inglês), precursor do que mais tarde viria a se tornar o Fax e os telefones celulares, que tiveram seu embrião em atividades radioamadorísticas nos Estados Unidos nos anos 1950.

Embora possa denotar atraso ou atividade em desuso, quando as comunicações hoje tanto avançaram e que permitem falar ao redor do mundo com um pequeno aparelho, não é este o objetivo do radioamadorismo. A comunicação é nosso hobby. Falar com amigos, esteja ele na esquina ou do outro lado do mundo, é o que nos fascina, e sem que haja entre nós alguma interface que não sejam nossos rádios e nossas antenas.

Equipamentos

Os equipamentos de radioamadorismo hoje superam em muito qualquer outra modalidade de comunicação por Ondas Hertezianas. Não existe nenhuma estação comercial ou militar no mundo, que ombreie em estrutura com algumas das grandes estações de radioamadores existentes em todo o mundo e no Brasil.

Os rádios que usamos possuem as mais avançadas tecnologias, e que estão em constante desenvolvimento, nos permitindo recepção e transmissão que muito dificilmente outro equipamento alcança, usando as mesmas frequências à nós alocadas.
Somos capazes de falar no maior espectro de radiofrequência em atividade no mundo, indo desde 1,8 Mhz até mais de 1,2 GHz.

Construímos antenas, rádios, amplificadores, variados acessórios, e temos para nos respaldar, uma indústria de comunicação de ponta, que acelera os avanços em comunicação como atividade radioamadorística em todo o mundo.

Embora não sejamos, todos, dominadores destes conhecimentos técnicos ao ponto de desenvolver equipamentos, projetá-los ou construí-los, e ainda que nossos conhecimentos não alcancem estes estágios, uma coisa é certa: sabemos como fazer funcionar um rádio e falar de forma simples e rápida, nas mais adversas situações possíveis, e para isto buscamos conhecimento, pois nem sempre conseguimos, no Brasil, acesso a estes equipamentos.

Nossas afirmações anteriores não possuem conotação de loas à nossa causa. É uma realidade que pode ser colocada em prática a qualquer momento, em qualquer lugar, e que despertam admiração por sua simplicidade.

Atuações dos Radioamadores em ajuda humanitária

As situações de emergência que acompanhamos em Dezembro de 2013 no Estado do Espírito Santo, é apenas a ponta de lança do que já acompanhamos em outras situações análogas, e isto já remonta há algumas dezenas de anos.

Não voltemos muito no tempo, num dos momentos mais dramáticos da História recente do México, quando do grande terremoto que sacudiu a Cidade do México em 1985.

Naquela oportunidade, todas as formas de comunicação, numa época pré internet e telefonia celular, falharam e a Capital quase sucumbiu sem a ajuda providencial, que somente seria possível com as comunicações. Naquela oportunidade foram os radioamadores mexicanos que socorreram as autoridades, e colocaram a Cidade do México em contato com sua base e com as equipes de socorro nos Estados Unidos e todos os locais do mundo. Conseguiram conectar todos os esforços de ajuda humanitária aos povos das cidades próximas, que foram igualmente afetadas.

As necessidades eram passadas 24 horas por dia, todos os dias da semana, e que duraram por semanas. Foi por muitos dias, a única forma de comunicação do centro da crise com as autoridades. Sobre este fato, sugerimos a leitura do relato emhttp://articles.latimes.com/1985-10-12/local/me-14478_1_mexico-city-health-and-welfare-messages-laguna-beach Também a matéria no Jornal Star-News de 22 de Setembro de 1985 relata o fato.

Uma boa matéria que também versa sobre a ajuda de radioamadores em situações críticas pode ser lida no link do afamado Jornal Chicago Tribune de 15 de Agosto de 1989. Leia em:http://articles.chicagotribune.com/1989-08-15/features/8901040856_1_ham-radio-radio-amateurs-american-radio-relay-league-the

Passadas as décadas presenciamo-nos com uma das maiores tragédias provocadas pela natureza na história da humanidade: o Tsunami de 2004 que trouxe mortes e destruição à Ásia e África. Este fenômeno da natureza fez mudar a forma como o Governo da Índia vê o radioamadorismo.

No arquipélago constituído das Ilhas Andaman e Nicobar, possessão indiana no Golfo de Bengala, por questões políticas, não era permitido qualquer atividade de radioamadorismo. Muito eventualmente algum grupo mais influente conseguia permissão para montar uma operação de rádio e zarpar para as Ilhas. Quis o destino que numa destas oportunidades em que havia um grupo de radioamadores nas Ilhas, ocorreu o Tsunami que as devastou.

E foram justamente os radioamadores que ali se encontravam, pelo destino, que conseguiram colocar o arquipélago no ar, provendo comunicações entre o Continente e as Ilhas, socorrendo a população.

No Brasil não foram poucas as vezes em que os radioamadores prestaram auxílio nas comunicações das forças constituídas, para socorro à população em momentos de crise.

Santa Catarina em 2008 e 2011, e Rio de Janeiro em 2011 viveram momentos de crise causados pelas chuvas. Também nestes casos, as comunicações normais como telefonia fixa e móvel, internet, rádio comunicação comercial, etc., colapsaram e a ajuda dos radioamadores foi de fundamental importância, reconheceram as autoridades que socorriam as vítimas dos desastres naturais.

Dezembro de 2013. Desta vez fomos nós no Espírito Santo, infelizmente. Vivemos justamente o que nossos irmãos catarinenses e cariocas viveram em anos anteriores.

Nós, radioamadores locais temíamos situação semelhante no Espírito Santo. Não que julgássemos não haver capacidade ou voluntariedade de nossos pares para enfrentar tais situações, mas sim pelo reduzido número de radioamadores ativos em nosso Estado.

Estaríamos nós preparados para esta situação? Talvez a resposta fosse não, pelo que julgávamos, pois estarmos preparados para grandes contingências como passamos, há necessidade premente de treinamento, planejamento, operadores voluntários, equipamentos, etc.

Mas como conseguimos, ainda que de forma pequena, dar nossa colaboração?

Colocamos como primordiais alguns fatos:

  • O voluntarismo dos radioamadores do Espírito Santo;
  • A portabilidade de uma estação de radioamador;
  • Ações rápidas e efetivas dos coordenadores, seja da Defesa Civil, seja dos radioamadores que primeiramente se voluntariaram para o serviço.

Destacamos entre as melhores características de um radioamador, a facilidade com que monta uma estação: Antenas para operação móvel, portátil, alimentação para seus equipamentos das mais variadas fontes, o que torna tudo mais fácil e rápido.

A grande maioria dos Transceptores (rádios) que usamos possuem sua alimentação por 13,8 Volts Corrente Contínua. A tensão real é de 12 Volts Corrente Contínua, que é a mesma das baterias de todos os veículos de passeio. Na falta até mesmo energia elétrica de rede, um radioamador consegue, em poucos minutos, colocar sua estação no ar, usando uma bateria veicular.

O radioamador consegue construir uma antena artesanal com alguns metros de fio, em poucos minutos, e que o permite comunicar com estações do outro lado do mundo. Instalando a antena entre árvores ou qualquer outro anteparo que sirva de apoio, e ele dispõe de uma estação pronta para restabelecer as comunicações.

Há hoje em todo o mundo, e também no Brasil, redes que se formam por iniciativa dos radioamadores, ou destes com as autoridades locais, para que desenvolvam trabalhos conjuntos objetivando o auxílio nas comunicações em casos de crise.

No Brasil temos a RENER – Rede Nacional de Emergência de Radioamadores; no Estado do Rio de Janeiro a ROER – Rede de Operações de Emergência de Radioamadores; no Estado do Paraná a REER – Rede Estadual de Emergencias de Radioamadores, dentre outras.

Redes semelhantes, presentes em todo o mundo, reconhecem nos radioamadores uma fonte de comunicação confiável, quando as comunicações convencionais falham.

A Crise de Dezembro de 2013

Baseando-nos nas informações anteriores, podemos crer que o auxílio que a atividade de radioamadorismo pode prestar à sociedade é o conhecimento tácito em comunicação como atividade fim; a portabilidade; o voluntarismo, a rapidez e destreza com que colocam uma estação no ar, bem como os equipamentos de que dispõe para esta finalidade.

Assim ocorreu no auxílio às comunicações das cidades de Santa Leopoldina e Itaguaçu com a Sede da Defesa Civil no Espírito Santo, localizada no Quartel do Corpo de Bombeiros Militar, Enseada do Suá – Vitória/ES., na crise das enchentes de Dezembro de 2013.

Nosso amigo radioamador, Renan de Almeida – Indicativo de radioamador PU1ARE, que já havia sido Coordenador da RENER-ES e participado no Estado do Rio de Janeiro, como voluntario da ROER na crise na região Serrana em 2011. Foi contactado pela Defesa Civil Estadual dada a necessidade da intervenção dos radioamadores para restabelecerem a comunicação e o levantamento de informações de diversas cidades do Estado.

Com sentido de organização e usando de seus contatos convocou vários outros radioamadores para que auxiliassem no esforço de colocar uma estação em cada cidade afetada pelas chuvas e que nos fossem solicitadas pela Defesa Civil do ES.

Em poucas horas se formou uma coalizão para o auxílio que nos fora solicitado, e a movimentação dos radioamadores capixabas para montar estações em locais onde as comunicações estavas precárias ou haviam colapsado. Logo, os radioamadores instalaram uma estação Base da Sede da Defesa Civil do Espírito Santo.

Usamos durante todas as nossas comunicações, as frequências de 7,145 MHz e 146,500 MHz.

A frequência de 7,145 MHz, pelas características de propagação de ondas Hertezianas é particularmente propícia à contatos com todo o mundo, a partir de fim da tarde e durante toda a noite, até o amanhecer.

Solicitamos à todos os radioamadores do mundo, através de boletins de circulação diária, das redes sociais, Internet e das mais diversas formas, que deixassem a frequência de 7,145 MHz. livre, e tivemos total adesão dos radioamadores em todo o mundo.

Outros radioamadores de fora do ES foram informados de várias formas, e no ar, quando souberam que os radioamadores locais estavam em determinadas frequências se prontificaram a prestar o auxílio necessário para estabelecer estas comunicações.

Os radioamadores Kennedy Sandoval – PP1KS e Luiz Paulo PU1GLP foram deslocados com seus equipamentos para a cidade de Santa Leopoldina, muito afetada pelas enchentes e quedas de barreiras. Poucos minutos após a chegada, a estação foi acionada e logo restabeleceu as comunicações entre a cidade e a Sede da Defesa Civil em Vitória.

Pelo relato dos companheiros ficou clara a impressionante área alagada na região e a quantidade de pessoas necessitando de alimentos e água potável.

Ato contínuo, foi-nos solicitada outra estação na cidade de Itaguaçu e para lá se deslocou o radioamador André – PU1BGT, que da mesma forma, rapidamente conseguiu montar uma estação, mesmo tendo que atravessar com água pela cintura desde o local de pouso do helicóptero até a estação inicial.

Foram mais de 05 dias de operações na Estação Base na Sede da Defesa Civil em Vitória/ES, e nas cidades afetadas pelas enchentes, com Estações Avançadas da Defesa Civil do ES, nas cidades de Santa Leopoldina e Itaguaçu, assim como em contato com vários outros radioamadores de todo o Espírito Santo que, desde suas estações particulares, ajudavam passando informações de vital importância para o esforço de socorro às vítimas.

O radioamador Luiz Paulo – PU1GLP, que fora alocado na Estação de Santa Leopoldina, com o propósito de lá permanecer por não mais que 12 horas, por problemas de deslocamento, ficou por 03 dias, somente com a roupa do corpo, e virou 72 horas de operação ininterruptas, demonstrando habilidade de um radioamador veterano, mesmo sendo jovem. Seu desprendimento e voluntarismo foram exemplares.

Da mesma forma o radioamador novato André – PU1BGT, mostrou competência à frente da Estação de Itaguaçu, onde permaneceu por dois dias ininterruptos.

O coordenador dos nossos serviços, Renan Almeida – PU1ARE rendeu o André – PU1BGT na estação de Itaguaçu, onde também foi com o propósito de permanecer apenas 12 horas (e que era parte de nossos planos), e também por deficiência de transporte, ficou por 03 dias, sem que estivesse preparado para tanto.

Quais os próximos passos?

Devemos ter em mente que estas situações de crise, embora oremos para que não ocorram, podem reincidir.

Desta forma, já foi decidido pelos radioamadores que participaram dos serviços de comunicações de crise no ES em 2013, que será necessário nos preparados ainda mais para eventos análogos.

Para tanto, serão empreendidas ações que objetivarão a formação de um maior número de voluntários; aproximação dos órgãos e autoridades constituídas e que coordenam momentos de crise, para que possamos interagir e criar condições favoráveis.

Devemos ter uma orientação para formação de um grupo onde as ações básicas sejam previstas:

  • Planejamento, capacitação e treinamento para atender aos nossos objetivos de prover comunicações em caso de um colapso nos meios existentes;
  • Aporte de tecnologia e de equipamentos que nos auxiliem no atendimento de melhor forma nas emergências que porventura surjam;
  • Fomentar maior adesão e novos radioamadores em torno desta causa;
  • E por fim, porém de suma importância (e objetivo dos mais difíceis) prover, a cada Município do Estado do Espírito Santo, ao menos um radioamador com estação capaz para servir de Base ou de ponte para estas necessidades.

Consideração Final

As colocações neste documento são nossas impressões e devem servir de crivo e considerações de todos que participaram no esforço de socorro às vítimas das enchentes em Dezembro de 2013, incluindo as autoridades, mormente aquelas envolvidas no auxílio às comunicações da Defesa Civil Estadual com as cidades mais afetadas.

É importante destacar os radioamadores que dividiram o microfone das estações Base e Avançadas da Defesa Civil do Espírito Santo:

Werter – PU1BRA.
Paulo Mello – PU1EPM.
Dilmar – PP1DRS.
Kennedy – PP1KS.
Henrique – PU1HLB.
Divino – PU1DAP.
Carvalho – PU1AAC.
Dilcinei – PU1ADE.
David – PU1DAV.
Edson – PU1EDS.
Geraldo – PU1EBJ.
Reinaldo – PP1ER.
André – PU1BGT.
Renan – PU1ARE.
Léo – PP1CZ.
Luiz Paulo – PU1GLP.

No radioamadorismo brasileiro somos divididos em três Classes: A, B e C. A maioria dos radioamadores que participaram deste esforço formam a Classe C, que vêm sendo penalizados por falta de examinadores no Estado do Espírito Santo, pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, para aplicar provas de acesso ao radioamadorismo, seja nas Classes C ou B, ou mesmo de ascensão às Classes B e A do radioamadorismo brasileiro.

Tivemos em todo o tempo, centenas de radioamadores no Brasil que acompanharam nossos trabalhos e à todo tempo se voluntariavam, seja para fazer ponte às nossas comunicações, seja colocando-se ao dispor para vir em nosso auxílio nestes serviços. Em particular representados pelos companheiros Jackson – PY1PDF, Guilherme – PY2ING e Alessandro – PU4ISA.

Não podemos deixar de citar o apoio e compreensão das nossas famílias, pois tivemos priva-las da nossa companhia numa época especial de congraçamento universal para atender a um chamado humanitário para com os nossos irmãos capixabas. Destaque também à seção de equipamentos de comunicação pelos amigos Joedir – PP1ES, Candeias – PP1JE e José Luiz – PU1AGS.

Não temos a noção de importância ou relevância dos serviços que prestamos à Defesa Civil do Espírito Santo, às forças envolvidas no socorro às vítimas da catástrofe que nos abateu, contudo temos certeza do esforço de um grupo de radioamadores no sentido de que proviéssemos as comunicações necessárias.

Da mesma forma e à qualquer momento, estamos todos prontos para servir.

Podemos afirmar aprendemos muito e como cidadãos somos gratos pela oportunidade de ajudar, de alguma forma, o povo espírito-santense num momento trágico para tantos que perderam vidas e bens.

Atenciosamente,

Radioamadores Voluntários do Estado do Espírito Santo nas Chuvas de Dezembro de 2013

Link permanente para este artigo: http://www.gecre.org/?p=1748

3 comentários

    • Fernando Cesar Gouveia em 2 de julho de 2015 às 12:15
    • Responder

    È meu amigos,,,são por radio amadores como vcs ,que ainda à incentivos para pratica do hobbye..
    São por essas ações de amigos como vcs ,que sinto orgulho em dizer; “sou radio amador “.
    Forte abraço e que Deus continue abençoando todos!!!

    PY2FCG……Fernando…………….forte 73s

    • Darcy Carlos Bohrer (PY3BXP) em 2 de maio de 2014 às 17:12
    • Responder

    Olá colegas e amigos do Espirito Santo,

    Lí, reli, o artigo publicado sobre o Radioamadorismo, onde este grupo de colegas Voluntários se destacam … mais uma vês dentro da família patriótica que vem se destacando mundialmente com o seu trabalho, hobby que nada deixa a desejar. Já passei por isso aqui no Sul e, felizmente também os nossos grupos levantaram a Bandeira do Sucesso, diga-se salvando vidas, auxiliando a FAB, Polícia Civil, Médicos e Hospitais, Brigada Militar etc., menções honrosas como Diplomas, QSL”s, Atestados, placas etc. ostentam o meu pequeno escritório onde meus equipamentos estão instalados. Em tempo observando que estou em QRT
    forçado, por motivo de doença, hospitalizado na Sta. Casa , em Porto Alegre, durante 12 a 14 meses. Graças a Deus, pretendo novamente por no ár minha estação
    continuando a oferecer os préstimos a quem necessitar( Vide no Google artigos publicados ) procure pelo meu nome.
    Um grande abraço e por aqui sempre QRV.

    atentamente
    Darcy Carlos – PY3BXP. Endereço:Rua Sgto.Geraldo Santana,177(95590-000) Tramandaí,RS

    1. Prezado Darcy obrigado pelo contato. Antes de mais nada obrigado pelo reconhecimento do nosso trabalho! Estimamos melhoras e plena recuperação.

      Desejamos toda a sorte e felicidades.

      Abraços,

      WK.

Deixe uma resposta